sábado, 17 de abril de 2010

Conto

"aí, um dia ele cansou de esperar e nem disse nada, apenas sorriu tristemente e foi embora, e o que podia ser uma bela história,  passou em branco, e ela, bom, ela ficou pensando que talvez ele fosse igual a todos os outros, embora no fundo ela soubesse que não."

então, numa tarde qualquer, chovia, e como sempre acontecia quando chovia ela pensava e pensava. e achava que se tivesse feito as coisas de modo diferente, bom, talvez fosse diferente.

um dia irão se encontrar, e trocarão cumprimentos rígidos, frios, sem ânimo, e se não aprenderam nada com o que passou, se despedirão e vão chorar de novo.

 e se aprenderam? e se puderem dar outra chance a si mesmos? e se conseguirem se perdoarem pelos erros e medos que a juventude colocou no caminho deles?

será que dará certo? será que conseguirão?

só eles saberão dizer, só o tempo dirá.

ás vezes, impulsividade pode ser a melhor saída.