"aí, um dia ele cansou de esperar e nem disse nada, apenas sorriu tristemente e foi embora, e o que podia ser uma bela história, passou em branco, e ela, bom, ela ficou pensando que talvez ele fosse igual a todos os outros, embora no fundo ela soubesse que não."
então, numa tarde qualquer, chovia, e como sempre acontecia quando chovia ela pensava e pensava. e achava que se tivesse feito as coisas de modo diferente, bom, talvez fosse diferente.
um dia irão se encontrar, e trocarão cumprimentos rígidos, frios, sem ânimo, e se não aprenderam nada com o que passou, se despedirão e vão chorar de novo.
e se aprenderam? e se puderem dar outra chance a si mesmos? e se conseguirem se perdoarem pelos erros e medos que a juventude colocou no caminho deles?
será que dará certo? será que conseguirão?
só eles saberão dizer, só o tempo dirá.
ás vezes, impulsividade pode ser a melhor saída.