sábado, 4 de dezembro de 2010

Ouço

escuto barão vermelho e concordo com o Frejat. faz calor depois faz frio. eu queria ter uma bomba, um flip paralisante qualquer, pra poder me livrar, das tuas frase feitas, das tuas noites perfeitas. noites perfeitas.

risos. mais risos. sorrisos. teus olhos brilhando. alguém pediu que a banda tocasse Raul, eles tocaram Eagles. tudo certo. segue em frente.

vamos pra casa. minha. Teobaldo dorme. Durma, gato. é uma noite quente. te deitas. aqui. durmo. acordo. estas sorrindo. sonhas talvez. sinto teu cheiro. sinto tua pele. impossível resistir. mesmo numa manhã quente de feriado. mesmo que eu esteja suado. ao menos não estamos cansados. não mais. adormeço em teus braços. minha mulher. acordo e te vejo. sinto tanto. tanta vontade. "vontade de engolir", disseste. começo a entender. começo a pensar mais seriamente nisso.
 o gato mia ali do lado, se enrosca em minhas pernas e me lembra de ti. como se eu tivesse esquecido em algum momento. abro um cerveja e penso. cada vez mais penso. e escrevo muito aqui. só pra lembrar-te que não consigo te esquecer.

como posso falar pra ti que gosto muito sem ser repetitivo? "depois te respondo" ok. e então,... foi uma boa resposta. uma bela resposta. foi mesmo. "acorda". estou acordado. "acorda mais então." ah, seu ingênuo. como gosto do teu sorriso. como estou ficando dependente do teu gosto. eu sei. o gato aqui do lado. ele parece que também sente tua falta, morena.

Teobaldo mia. penso naquilo que falamos. estamos nos entendendo. ainda é cedo. ainda temos todo o tempo do mundo. What a wonderful world.


 E quando penso no que perdi ao não te achar antes. estavas ali. te vi. sentada. muy comportada. fumavas. o modo como atiras a fumaça. surpreende. me fascina. pareço bobo e repetitivo? fico falando das mesmas coisas?

e o jeito que me olhou, quando fomos apresentados por aquele idiota?


finalmente acordo. sonhos estranhos de novo. outro dia te conto.

 acordei mais dessa vez. percebe-se. um sorriso. sons. suspiros. gemes. e suspiras. me apertas. não me deixas ir. não irei. apenas um gole de água.

um banho. ainda não acabou o feriado. tens que ir. como sempre. tens que partir. mas vai voltar, eu sei. estará aqui de novo em breve. vou te arrastar pro cinema pra assistir o filme que eu quero assistir. depois eu compenso. prometo. vai ser uma boa recompensa.


e a canção segue. escuto de novo. e mais outra vez. cada vez que penso em mim penso dez vezes no teu corpo. como na vez em que... melhor parar. este ainda é só um blog romântico. de respeito. mas como pode? como pode um corpo se encaixar com tanta suavidade ao meu? com tanta exatidão?
 ainda é cedo. temos tempo. todo o tempo que quisermos. só depende de nós.