terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sem nome

quando chego em casa. e não há ninguém a minha espera. quando vou me deitar, e não há ninguém a quem dar boa noite. sempre olho atras de porta. com a impressão que haverá. que alguém estará lá, me dando um susto pra rirmos juntos. mas não há. não está. conformei-me. aceitei a dor que trago no peito. aceitei a solidão como forma de vida. bela dupla, nós dois, hein solidão? nunca me abandona. seremos piores juntos. quem sabe o que seremos se formos separados? nunca estivemos longe por muito tempo,não é? os sonhos mais tristes sonhei. e no teu olhar eu vi, decepção.