quarta-feira, 26 de outubro de 2011

III

Uma vida na escuro, um cigarro mal apagado, um pouco de fumaça nos pulmões. Um pouco de álcool no sangue e um telefone que só chama. Alguém dorme do outro lado. Ou tão me evitando, ou tá dormindo. Nunca sei. Tão perto, tão longe. Tão perto do final. Tudo piora quando se chega perto de dar certo. Quanto vale a vida, longe de quem nos faz viver?