sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Deixa estar.

Deixa eu te morder.
Não fuja, guria.


Não?
Ok.

Deixe, então

eu encostar no teu rosto
sentir teu calor

enquanto tu sente
a barba
que tanto gostas.

Deixa só estar.
Me abrace
com
essas mãos
cheias de dedos.


Passe-as
pela minha nuca.
Teus dedos

em minhas costas.

Teus olhos
fechados.

O pequeno sorriso de satisfação comedida.
Deixe ali.
Só nós
deixe estar.