Sozinho.
Sozinho num bar.
Chuva lá fora.
Molhado até os ossos.
Sento no banco encostado na balcão e sou servido,
sem ao menos
pedir.
Sou da casa.
Garçom conhece.
Sozinho.
Molhado.
Num bar.
Um whisky.
Algo que esquente o corpo.
A alma que se dane.
Sozinho.
Sabendo que errei.
De novo.
E outra vez.
Sigo. Em frente.
Esperando.
Quem
sabe um
dia.
Não é?