quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VI

Não faço ideia do que escrever aqui. Os dias passam, lentamente. “nada como um dia após o outro” - existe outro jeito? Todos iguais. Uns mais iguais que os outros. Escrevo aqui, sem saber o que dize, enquanto espero. Que se há de fazer? Nós temos poucas chances boas nessa vida e talvez essa seja a minha única. Esperar é o que preciso fazer. Angustia esperar. Angustia não poder fazer nada. Mas eu só posso esperar. ' eu tô na lanterna dos afogados, eu tô te esperando, vê se não vai demorar'