segunda-feira, 4 de abril de 2011

Adeus


 Partir. Estou partindo. Adeus sul, adeus frio.
Parto pra ficar contigo. Uma vida em outro país, né? Outro clima, outra língua, outros costumes e horários. Um gaúcho perdido no centro oeste.

A saga de uma paixão diferente. Tudo novo. Só eu continuo velho. O mesmo velho de sempre. Vamos ver como será. De qualquer modo, está feito. Vamos seguir em frente, não importa a direção.


Adiós, amigos! Já diziam os Ramones. Eu volto. Eu sempre volto pra cá. Meu verdadeiro lugar é aqui. Mas preciso ir. Por amor. Sempre foi isso que busquei. Amor. Estou indo encontrar. Porque eu sei que é amor, nada mais importa. Porque eu sei que é amor, não peço nenhuma prova.


                                               Sempre em frente. Pra qualquer lado, meu coração manda. Sempre mandou. Seguirei assim. Mesmo que seja diferente do que imaginamos, morena, ao fim teremos certeza que fizemos o que tínhamos que fazer.



         Vou sentir saudade... do Olímpico, do Café Bar Luna, da Casa de Cultura. Do verde do Bonfim. Dos magros. Da Polar. Dos amigos e da Cidade Baixa. Dos amigos que não terei mais a presença física.
Dos amigos que deixo. E quero ver quando voltar.



Vou, pra ti e por ti.
Por tudo que estamos sentindo.
Vou.
E um dia, meus amigos
um dia volto.




Contem comigo caso queiram fazer uma revolução. Caso contrário,
estarei por aqui, a minha alma, um pedeço muito grande dela fico.
Levo comigo apenas o necessário pra amar essa linda mulher.


E estarei aqui. Num GREnal qualquer.
Qualquer não, que GREnal nunca é qualquer.



Em algum GREnal, estarei lá. No Olímpico ou na Arena, não sabemos.
Mas estarei. Ao lado das barras, ao lado da banda.


Cantando.
Estarei, talvez em algum bar com cara de café na Cidade Baixa.


Estarei. Ao saírem à noite, e sentirem o vento, ao ouvirem o riso e as conversas.


Até mais, Rio Grande do Sul.


Eu volto.