segunda-feira, 11 de abril de 2011

Crônica de uma manhã adormecida

Entro no quarto. manhã de domingo, tudo as escuras. Calor do cerrado, tu estavas ali. debaixo de um lençol branco.
       Sinto daqui tua respiração. teu calor.

    "Tento enxergar o teu mundo e nele só existe verão por causa do seu calor." deito ao teu lado, nu. sinto tua respiração ofegar ao meu toque. um arrepio, um sorriso, um beijo forte. acaricio teu corpo, cada curva, descubro uma carícia  nova, uma arrepio, um sentido se aguça. ofegante, quando ainda mal comecei o que quero. beijo cada vez mais forte, cada vez com mais vontade. vontade de estar junto, de estar mais perto, de estar dentro. Dentro. De ti. Molho-me. Molho-me no teu suor, aprecio a respiração ofegante. A algum tempo, notei que dispensou o travesseiro pelo meu ombro.


 Sinto vontade. Sinto tua vontade, vejo teus sorrisos, espero tua respiração quase ficar normal, e recomeço.



    Fico ali, no movimento dos nossos corpos, misturando nossos gozos, nosso suor. Todo teu, Capitu.