domingo, 24 de abril de 2011

Fumar

                   enquanto vou até a janela fumar qualquer coisa, lembro que ela dizia que eu não fumava por vício, fumava seja lá pelo que for.

         Mas fumava e isso te incomoda. Nossa liberdade não se ajustou ao nosso querer ficar junto, não é?


         Eu errei, mais que poderia pensar em fazer. E numa noite tu queres que eu me vá, escreve que eu me vá, me pede pra ir. E na manhã, um chocolate muda tua opinião. Stou no limite, exausto. Triste, fraco.


         Sem nada, sigo fazendo meus dramas. Sigo fazendo com que a parte mais frágil de mim apareça, não vou mais fazer isso.


         Farei tua vontade querida. Farei. Sempre tentei me esforçar pra isso, nesses vinte dias. (descontando devidamente o tempo que passamos brigando.


         Sou pobre, sou mendigo de amores. Mendigo de atenções.  Olho o céu, onde eu sempre me libertei. Esse não é o meu céu. O meu céu é inferno. E o inferno são os outros. Onde está meu frio, minha chuva?


                            Tu me pediste pra ir. Seja lá o que isso quer dizer.