sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um pouco de confusão

Antes eu te amava. E agora eu não sei mais o que faço. Tudo é sempre tão complicado.
O medo e a solidão. Ou o medo da solidão. A dor e a perda. Ou a dor da perda. Tudo não passa de um jogo de palavras e tudo que preciso é paz. Talvez uma morena companhia, ou o brilho dos teus olhos castanhos me olhando. Ou nada disso. Imagine que louco seria, se eu tivesse com quem jantar as vezes?

Ou que louco seria se a vida fosse mais fácil?

Mas ela não é. E das oito ás seis eu sou diferente. É preciso ser assim. Mas saiba que estarei aqui. Ou ali. Ou passeando pelo Centro domingo de manhã. Ali na Praça da Matriz ou no Gasômetro.

Talvez a gente se encontre. Talvez... talvez a gente encontre explicação, não é mesmo?
São muitas opções. Muitos talvezes, muitos destinos em cada esquina. Não sei pra onde ir, não sei se quero ficar.

Ficar. Se eu pudesse só ficar. E deixar estar.