quinta-feira, 4 de agosto de 2011

II

Alice.

Estamos tão longe, tão perto.

Mais perto que longe.
Cada passo, lembro de ti.

Complicado.

Mas vamos aguentar.

Que se há de fazer, não é?


Vezenquando eu passeio por aí.

Térmica debaixo do braço.
Alpargatas arrastando.

Finjo que estou bem.
Finjo que seguro tua mão.


Enquanto espero.

Que
em breve

eu possa parar de fingir.