segunda-feira, 19 de novembro de 2012

60 days

    Oi. Andei um tempo sem escrever aqui, achei que daria pra aproveitar a vida um pouco mais.Não deu. Ando aqui de novo, meio confuso, espera aí, quer dizer que era brincadeira? Desculpa, não entendi a piada. Parece muito verossímil pra mim. Não queria te falar essas coisas todas, sabe?
   Primeiro o lance todo do teu aniversário, o convite-desconvidado. E agora esse teu namoro ( que tu me diz que é brincadeira). Sério, nunca fui de guardar muita mágoa,  dizem que dá câncer. Mas tem sido bastante. Sei que fui meio babaca de me apaixonar por ti, assim, tão depressa. Não muda muito o que tem sido a minha vida, mas me assustei dessa vez. Sei que talvez eu não sou o que tu sempre quis, e mesmo que isso dê uma letra de música, eu vou continuar não sendo. Mas não precisava ser assim comigo. Não de novo. Sempre assim, sempre igual, ê morena. Todo carnaval tem seu fim. Andei demais pra te ver. Esperei. Tu me pediu pra não desistir. Complicado. Nunca desisti antes do fim da prorrogação.  Não sei onde estou agora. Só estou confuso. E meio magoado. Nada que um porre com os amigos não faça passar. Eu acho. Por enquanto é isso. Sigo sozinho, com meus pôr-do-sol solitários ali no Gasômetro, meus passeios em fins de domingo pelo parque. E minhas receitas secretas pra jantares que nunca te fiz. E meus pequenos orgulhos com a cervejaria, que sigo segredando aqui. Ainda quero te ver sim, nem que seja pra tentar entender ~~ qual a tua~~ ou qualquer coisa que o valha. Te esperei e continuo sozinho. E nem cuidei de mim nesse meio tempo. 60 days of Paola. Muito pouco, quase nada. É tudo pra mim. Sempre quis o pouco, o menos, o que não teria mais que o mínimo. Nada tem feito sentido pra mim. Sinto muito por tudo. Fui pouco. p.s: não, não tem tomate nas receitas secretas. lembro que tu não gosta.