sexta-feira, 22 de abril de 2011

Então

                      viajei. Chego. Como num filme, não estavas a minha espera. Aguardo, resolvido a te esperar.
         Imaginei que fosse uma pegadinha de primeiro de abril.
         Era apenas o transito. Estou aqui. Estavas aqui. Brasília, quente.
         Quente, seca. Reta.
         Quente, molhada, cheia de curvas. Te quero.    
                                      Sinto falta do frio. Um dia volto.
         Temos tanto tempo. Vamos em frente.


                            Nada vai muito  bem no início. É inicio, eu entendo. Mas não consigo.


         As coisas não são como planejamos, não consigo fazer com que elas sejam, e a culpa é minha. A culpa é sempre minha.
                           




                   Sempre. Eu erro. Eu falo alto, eu grito, eu perco a paciência e a razão.


Queria estar certo ás vezes, nem que fosse só por uns instantes, até perder a razão de novo.


Queria a certar, não sempre, mas só de vez em quando.

                            Mas estou errado, inclusive nisso. Eu não posso estar certo.



Devo estar errado de novo. Devo ter feito isso.

                   Sinto muito, amor, mas não pode ser.