segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vento

O vento que passou, trazendo a chuva que molhou meus sonhos.


Aguardo agora o sol, e espero que meus sonhos um dia brotem. Ao teu lado. Menina.
Menina que não sei quem é, que não conheço. Que talvez não exista, e que apesar disso, teima em existir toda noite, quando me deito e durmo.


Sei que um dia, vou te encontrar. Acordado ou dormindo, vou estar contigo. Vamos estar juntos e aí, numa rajada de vento qualquer, vou te ajudar a tirar esses cabelos bagunçados do rosto e arrumar teus óculos (como sei que tens óculos? não sei, imagino-te assim, deixa-me ser livre ao imaginar) e te ver, sorrindo. Pra mim. Por mim.

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Gosto de cinema, e de café.

Tenho medo de deixar de sentir. De deixar. De entrar na roda. Mas não compensa entrar na dança depois que a música parou. Se eu deixar de sentir, se eu entrar na rotina e deixar ela me tornar frio, sem amor, sem vontade, estarei morto. A dor e a solidão que sinto apenas fazem parte de um quadro muito maior. A vida.



Ser feliz é complicado.