terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Madrugada

São quatro da manhã.
Cinco passos largos e entro no meu quarto, querendo te ver. vejo apenas um lençol bagunçado e dois travesseiros jogados de qualquer jeito.



É o fim do mundo, eu que falei sem pensar, misturo tudo e não encontro solução, a mistura deve estar errada, não é possível, assim não dá, cinco da manhã, saio de cama, preciso de ar, preciso andar, por aí. Pensar demais dá nisso, é preciso cansar o corpo.



Eu que parei de fumar comprei uma carteira, isqueiro trago comigo, eu trago comigo mesmo, um trago, um estrago. Canções de amor, seis da manhã, plena segunda, chove um sol quente, me sinto longe, longe, aqui do lado. ouço aqui do lado, sussurros de amor do casal, sete da manhã, faz frio aqui dentro, ando sem rumo, apenas um cara. As time goes by.



 Vou levar, vamos ver até onde vai.

 Preciso parar com isso.